quinta-feira, novembro 12, 2009

Oração, Anjos, Portas Abertas, Morte na Certa!


Leia Atos 12.

O clima espiritual em Jerusalém, era de um contínuo avivamento. Se por um lado havia uma igreja fervorosa e evangelizadora, por outro havia um inimigo ferrenho pronto a devorar os cristãos piedosos...

Já não bastava a perseguição do destemido rei Herodes. Um homem que perseguia cristãos para um acréscimo do IBOPE popular, visto ser isto "agradável aos judeus" esse 'game' de combater contra os do Caminho.

A primeira "brincadeira" trágica do rei opulento e sem misericórdia foi mandar matar Tiago, irmão de João, no qual bebeu o cálice predito pelo Senhor (Mc 10.38,39) e em seguida para acariciar o seu ego diabólico lança no cárcere a Pedro.

Pedro era o líder mais destacado da igreja primitiva, portanto era significativo prendê-lo, uma vez que escoltado por um destacamento de força (quatro escolta, uma para cada vígilia da noite), talvez impediria a ação de algum irmão do Caminho em libertá-lo.

Porém aqui entra o agente desconfigurativo da ação maléfica contra a Igreja. Enquanto Pedro, preso e bem escoltado por um grupo forte de segurança, a verdadeira igreja unida e reunida não estava traçando planos, metas de crescimento, mapeamento espiritual, atos proféticos vitoriosos...Não, nada disso. Mas "havia oração incessante a Deus por parte da igreja a favor dele..." O que importa a este grupo é que as suas decisões estão fundamentadas nas ações de Deus.

Depois da oração como agente desconfigurativo, entra em ação um agente ministrador. Em extremo humano, embora Pedro estivesse dormindo, um anjo do Senhor (agellos kurious) ilumina toda a prisão, toca em Pedro, o desperta e ordena a sair dali no mesmo instante em que correntes fortíssimas eram quebradas das mãos de Pedro.

Depois de passar por várias sentinelas, uma porta de ferro atendeu de forma automática a ordem de um anjo...Portas abertas como agentes passivos dos desígnios divinos foram automaticamente abrindo caminhos a quem no Caminho estava.

Pedro não entendera nada do que se passava no momento, vivendo a realidade fugaz de um encontro e livramento angelical. Depois apercebe-se de que " Agora, sei, verdadeiramente, que o Senhor enviou o seu anjo e me livrou da mão de Herodes e de toda a expectativa do povo judaico."

O que ressalto aqui, é uma igreja que ora, porém não vê anjos com bandejas atendendo os pedidos dos suplicantes como demandadores de desejos...Mas sim anjos ministradores que conforme falara o autor da carta aos Hebreus, "...São todos espíritos ministradores enviados para serviço, a favor dos que hão de herdar a salvação."

O fato é que Pedro agora estava liberto e em meio a muitas portas que foram abertas uma não se abriu. A própria porta dos desejosos irmãos. A alegria da criada fora tão grande que nem mesmo o deixou entrar, e alguns consideravam como sendo o anjo de Pedro que visitava a casa...(No conceito popular judaico havia uma anjo guardião de cada pessoa). Atônitos reconheceram a Pedro, do qual lhes falara do livramento. É sempre assim, quando não percebemos a resposta de nossas orações vem e nos arrebatam de espanto! (risos)

Herodes então abre inquéritos, submete guardas a acareações de segurança...Agora um outro agente se descortina. A deificação de Herodes posto no seu trono, dirige palavras contra divergentes habitantes de Tiro e de Sidom boicotando abastecimento em suas terras. Trajes luxuriantes e majestosos desenham a figura de um rei-deus que se ensoberbecia diante do andor e clamor do povo afirmando-lhe "É voz de um deus, e não de homem!" Antiquities os the jews, uma obra judaica, afirma que a roupa feita inteiramente de prata refletia com grande luz devido a intenso raio solar do dia...

Os seus aduladores lhe diziam "Seja misericordioso conosco; pois, embora até esse momento nós o tenhamos reverenciado apenas como homem, de hoje em diante nós respeitaremos sua natureza superior aos mortais"

Nesse lapso de tempo o agente ministrador-punitivo rouba-lhe a cena, o ferindo e várias ações degenerativas e deflagradoras o mantem em um estado de punição. O rei morre, por não ter reconhecido o poder e a grandeza devida ao Rei dos reis...Morte na certa!

Entretanto, "...a palavra do Senhor crescia e se multiplicava..."

Com amor,

Mário Celso



Nenhum comentário:

Postar um comentário

A propósito...

Vamos Refletir?? E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segun...