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quinta-feira, janeiro 07, 2010

Fé Sem Domínio, Amor Como Autoridade


"...não que tenhamos domínio sobre a vossa fé, mas porque somos cooperadores de vossa alegria; porquanto, pela fé, já estais firmados." Pregador Dos Gentios

Que segurança desse ministro! Quão salutar é a sua convicção! Convicção essa baseada no amor que há pelas pessoas. Quando se tem o amor nasce o calor da esperança de fé arraigada em corações.Quando existe amor verdadeiro, a reciprocidade de vidas sinceras vem à luz.

O medo é a antítese de tudo isso. Quando o medo reina, outras vidas serão fundamentadas no pavor. A incerteza cria domínio em corações. Percebemos por muito tempo a Dominação de fiéis que se transformaram em marionetes de seus dominadores. Tudo isso pela falta do amor despretensioso. A religiosidade fria e mórbida é capaz de transformar autoridade espiritual em autoritarismo.

Há uma diferença abismal entre autoridade e autoritarismo. A autoridade selada no amor traz vínculos de afetuosidade,carinho e respeito. O autoritarismo gera nas almas humanas todas as mazelas decorrente da insegurança. E por causa disso muitos desistiram da fé...Abortaram-na no meio do caminho.

Para o apóstolo dos sofrimentos, a alegria de ter filhos na fé, gerava nele um sentimento entranhável, termo esse bastante usado em suas cartas. Partia das entranhas do seu ser no qual solidificava a fé na vida dos seus filhos espirituais...

Hoje, a Igreja clama por ministros assim...De entranháveis afetos sem autoritarismo, mas conscientes de uma fé que está arraigada em corações alegres.

Reflita isso!

Mário Celso

domingo, novembro 15, 2009

A Fé Sem fé


Ao lermos a Carta aos Hebreus no capítulo 11, conhecido como o capítulo dos hérois da fé, percebemos uma série de coisas contrárias ao ensinamento da fé pregada pelos avivalistas da era pós-moderna.

Fazendo uma leitura profunda e relevante ao texto, aos que tem bom senso, notará que a Fé-convicção é uma fé que segue ainda que não sabendo a definição da sua jornada...Ela apenas segue!

Os antigos alcançaram um bom testemunho, por conta dessa fé-certeza fluindo em mentes e visões que não apalpa o visível, e nem tampouco desespera-se, mas espera o invisível.

O testemunho de homens que vincularam as suas vidas com Deus, dinamizaram a fé no que é Etéreo e não no solo de suas vidas. Veja algumas dessas características:

Pela fé...
Abel ofereceu excelente sacrifício(visão celeste), Enoque foi trasladado( agradabilidade do que é eterno), Noé avisado (Celeste advertência), Abraão chamado ( a ordem do céu, embora que na terra estabeleça o reino celeste).

Fazendo uma parada em Abraão, notamos a essencialidade dessa fé que acresce no Eterno. Essa mesma fé, fez de Abraão um peregrino, conquanto está na terra prometida, porém a sua visão não pairava simplesmente em extensões quilométricas de terras. A sua inteira confiança é na abrangência daquilo que o SENHOR designava no céu. " porque aguardava a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador".

O que vejo hoje, são apenas migalhas dessa GRANDE FÉ...Enquanto que alguns exercem a "grande fé" no sentido de tomar posse de tudo aquilo que se constitui nessa vida (bios) em detrimento da Vida Eterna (Zoen).

O que vemos, são agarras do conforto terrenal na alma, que esquece da grandeza dos céus...A fé para muitos evangélicos é VITÓRIA, VITÓRIA, e todo aspecto triunfalista de determinação do imediatismo vigente.

Fé para pensar no céu e de tudo aquilo que concerne, está em desuso na cabeça de alguns cristãos...O pensamento pragmático terreno é tão forte que declaram "quem tem promessa de Deus não morre", porém a Palavra diz " Todos estes morreram na fé, sem ter obtido as promessas; vendo-as, porém, de longe, e saudando-as, e confessando que eram estrangeiros e peregrinos sobre a terra".

Espero que esse pequeno texto, seja um aferidor de fé, aos que a declaram veemente!

Ora, eu quero me alinhar com essa mesma disposição de fé dos antigos, pois "...agora, aspiram a uma pátria superior, isto é, celestial. Por isso, Deus não se envergonha deles, de ser chamado o seu Deus, porquanto lhes preparou uma cidade..."

Olhando para a Cidade-Celeste,

Mário Celso

sábado, outubro 10, 2009

A Plenitude de ser um Filho de Deus



“... Ao que ele lhes disse: Quando orardes, dizei: Pai...”.

Reconhecer a Paternidade divina é fator importantíssimo na oração. A consciência disso faz da oração algo mais gratificante e prazeroso, visto que a nossa comunhão se baseia num principio de amor que norteia toda a nossa caminhada cristã. Seria contraditório afirmarmos e proclamarmos a mensagem de amor sendo que ao mesmo tempo demandassem de nós fortes indícios de uma ausência Paterno-amorosa em nossa caminhada. Refletir-se-ia nas relações interpessoais adoecendo a boa-consciência cristã.


Chegar-se a Deus em comunhão e abrir os lábios confessando Pai, faz da esfera espiritual algo mais profundo capaz de discernir as intenções do Espírito. Jesus insere nos corações dos discípulos a certeza de que o Deus de Israel é Pai de órfãos, conforme falara o salmista.


A orfandade não acontece somente quando perdemos nossos vínculos de amor de pais terrestres. Acontece em corações, que mesmo tendo pais presentes, o sentimento que se tem é de vazio paternal.


Conheço porções de filhos que azedaram a vida com tenebrosos pais, embora estando presentes fisicamente, nunca sentiram o pulsar do coração dos filhos que clamava fortemente por um momento de apreço,afeto,carinho, compreensão e acima de tudo de amor. O mais incrível e lindo de tudo isso é que quando essas pessoas descobrem o real amor de Deus se jogam aos braços do Pai amoroso e tem experiências maravilhosas. Simplesmente entenderam e afirmam Tu és nosso Pai, ainda que Abraão não nos conhece, e Israel não nos reconhece; tu, ó Senhor, és nosso Pai; nosso Redentor desde a antigüidade é o teu nome ( Isaias 63.16).
O Filho de Deus começa a lição da oração-modelo quebrando paradigmas de tradicionalismo judaico, frequentemente usada pelos escribas e fariseus hipócritas que faziam da oração uma forma ostensivamente “piedosa”, para uma perfeita exibição em sinagogas e cantos das praças.

Isento de qualquer intimidade com o Pai mas excendendo no show man da fé, arrebatando elogios e louvores de homens, é por isso Jesus dissera que eles já receberam a recompensa.

Quando se conhece o amor do Pai, não há espaço para exibicionismo na fé, mas nele tem a plena convicção que foi pela Sua imensa Graça, e seu grande Amor. Não foi à toa que escreveu o apóstolo do amor afirmando Vede que quão grande amor nos tem concedido o Pai: que fôssemos chamados filhos de Deus; e nós o somos (I Jo 3). O seu grande amor é o alicerce fundamental para uma aproximação marcada pela inteira certeza de fé no qual fala altíssonante em nossas mentes de que existe um Deus que nos ama, aceitando-nos da forma como nós somos, e amando-nos com toda a Sua rica bondade.

O conhecimento do amor do Pai e a certeza da sua paternidade gera em nós a contínua aprendizagem e aperfeiçoamento de nossas vidas em Suas mãos, sabendo que de nós mesmos não podemos produzir frutos que gera a glorificação do Seu nome.


E nisso está a nossa total dependência, o mesmo sentimento que brotara do coração do profeta ao clamar Mas agora, ó Senhor, tu és nosso Pai; nós somos o barro, e tu o nosso oleiro; e todos nós obra das tuas mãos (Isaías 64.16). Quando afirmamos em oração que Deus é o nosso Pai, logo somos persuadidos pelo Seu próprio Espírito a entregar nosso ser na plenitude e conscientes de que somos barros. Ora, esse é um material de fácil manuseio e moldura, visto que o Grande Oleiro faz, refaz, constrói, des-constrói, na melhor forma que a Sua santa vontade requerer. E o que de fato faz o barro? Nada! Apenas O espera em tempo oportuno para ser utensílio de honra nas mãos do Mestre.


A familiaridade com Deus se dá exclusiva, única e somente através do Seu Filho Amado, Jesus Cristo que se deu naquela dura cruz. Rejeitado foi pelos os seus, porém há um mistério do qual o apóstolo Paulo exaustivamente falara em suas epístolas. O mistério é Cristo Jesus revelado aos gentios, aos que crêem no seu nome, mistério oculto antes da fundação do mundo mas agora revelado plenamente.


Paulo falando aos Efésios no capítulo 2 cita que a fé e a Graça Salvadora de Cristo nos arrebatou de um mundo dominado por potestades tenebrosas e demoníacas para assentarmos nos mais gloriosos lugares celestiais em Cristo e ainda fazer uma unidade de povo judaica-gentílica inconcebível a uma mente judia e plenamente aceita pelos pagãos.


A separação já não existe, a divisão de “lotes” celestes para Deus não há lugar, uma vez que Ele reconciliou ambos os povos num só corpo destruindo a inimizade entre eles através da Paz em Cristo e da aproximação pelo Sangue do Cordeiro.


Mas agora você pergunta, onde está ai a Paternidade divina em meio a tudo isso? No verso 18 afirma porque, por Ele, ambos temos acesso ao Pai em um só Espírito. Da mesma forma que um judeu pode chamar ao SENHOR de Pai, nós (gentios) que considerado por eles como “imundo”, “separados da comundidade”, “estranhos à aliança”, ”incircuncisos”, podemos nos aproximar do Deus Todo-Poderoso e dizermos PAI! Sem nenhuma necessidade de cumprimentos de leis de mandamentos organizados religiosamente em formas de ordenanças, nenhuma necessidade de circuncisão por mãos humanas, nem qualquer imolação de animais e guarda de dias.Temos o privilégio em Cristo e pelo Seu Espírito da liberdade plena do acesso ao trono do Pai.



A beleza do ensino de Cristo na oração-modelo nos coloca a uma outra verdade em nossas vidas. O total livramento de culpas, temores, fobias. Ao declararmos que Deus é o nosso Pai estamos nos revestindo da plenitude espiritual mais buscada pelos homens em toda a terra. Saciamos a nossa sede em fontes límpidas de amor, da qual todos anelam. Para ser livre de todas as amarras e complexidades de sentimento de terror causado pelo arqui-inimigo de Deus,o homem tenta vãmente libertar-se da escravidão gerada pelo próprio pecado ou por um sistema pecaminoso. E essa escravidão produz morte. A respeito disso brada o apóstolo dos gentios Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes com temor, mas recebestes o espírito de adoção, pelo qual clamamos: Aba, Pai! (Rom 8.15).


Poderia aqui escrever um livro ao falar dessa plenitude de ser Filho de Deus, mas isso aqui é apenas um blog-texto.


Com Amor,

Mário Celso S. Almeida

quinta-feira, outubro 08, 2009

Quando o Amor é maior que a profecia


Atos 21 nos relata a chegada de Paulo à casa de Filipe, o Evangelista, em meio as suas viagem missionárias. Paulo passara por Tiro e Ptolemaida. Logo chegando na casa do evangelista, o ambiente era de revelações e profecias. Este tinha quatro filhas donzelas, que profetizavam.



O detalhe importante de tudo isso, que havendo Paulo passado alguns dias na casa de Filipe, onde a ambientação profética era forte, aparece também a figura de Ágabo.Um profeta oriundo da Judéia, no qual trazia uma mensagem dramática a Paulo.

A representação mímica da profecia: Um cinto ligando os pés e as mãos de Paulo. Na semelhança dos profetas do Antigo Testamento, Ágabo então profetiza na orientação clara do Espírito Santo: "Assim os judeus em Jerusalém farão ao dono deste cinto, e o entregarão nas mãos dos gentios".

As observações parentética que faço aqui é o seguinte:
*O profeta foi até Paulo, e não o contrário que vemos hoje. Onde as pessoas procuram os profetas de "plantão";
*A mensagem do profeta era de certa forma uma mensagem de "derrota", pois o apóstolo seria entregue aos homens, enquanto que os APÓSTOLOS da atualidade não aceitariam jamais esse tipo de profecia de "derrota". O tal "ato profético", tão incrementado pelos modismos teológicos de hoje não cabe no escopo dessa profecia de perseguição predita!


No ouvir dessa mensagem, apareceu a figura humana pautada pelos sentimentos, pois o texto nos afirma que os irmãos ficaram de certo modo temerosos com aquela mensagem profética ao ponto de rogar a Paulo a não subir a Jerusalém.

Paulo no entanto não ficara sequestrado pela profecia. A profecia não invalidou o desejo ardente em seu coração de sofrer pela boa causa do Evangelho. Paulo chega a declarar "Que fazeis chorando e quebrantando-me o coração?". Em uma traduçao literalista do grego "batendo como uma lavandeira, amolecer meu coração" que denota em Paulo uma profunda coragem e sem temor algum enfrentaria o infortúnio. A ardente expectativa da esperança fazia dele um sacrifício como oferta de libação a Cristo, posto que "quer pela vida, quer pela morte, Cristo será engradecido no meu corpo" Fp 1.20


Agora vem a afirmação de Amor de Paulo a Deus quando diz "estou pronto não só para ser preso, mas até para morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus". O amor a Cristo vencia qualquer ruim expectativa profética, pois o Amor a Deus era maior do que a profecia!


Por que estou dizendo isso? Porque existem muitas pessoas que passou a sua vida inteira sendo guiadas por profecias, valendo-se delas como uma neurose espiritual ao ponto de perderem todo o brilho da Vida em Cristo.


Quando você realmente ama a Deus nenhuma profecia tirará a sua caminhada mesmo que custe a sua própria vida, como aconteceu com Paulo. O sofrer pelo o Nome de Jesus vale a pena, mas não sofra pelas profecias!

Com amor,
Mário Celso







quarta-feira, outubro 07, 2009

Não deixe cair o teu coração


"Não desfaleça o coração de ninguém por causa dele" Davi


A cena era angustiante para os soldados israelitas, a cada dia que passava o temor era o mesmo. Imagine ser atormentado psicologicamente por um "armário" filisteu de quase 3 metros de altura e isso por 40 dias! É como se um terrorista estivesse te ligando por 40 dias massacrando-lhe suavemente.


O medo se agigantou quando os soldados fixaram na grandeza do problema. Mas para Davi esse gigante dilema se tornara como um urso e um leão, que foram mortos por sua braveza e coragem.

A experiência de conquistas fortes mesmo custando a nossa vida, produzirá braveza e firme disposição para futuras adversidades. Afinal essa foi a afirmação de Paulo ao escrever aos Romanos "E não somente isso, mas também gloriemo-nos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a perseverança, e a perseverança a experiência, e a experiência a esperança; e a esperança não desaponta, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado".Rm 5.3-5


Davi não fugira do urso e nem do leão, a tribulação com combates a animais ferozes rendeu-lhe um coração robusto e de espiríto imbatível!

Ora, isso é uma sequência de atos...não se obtém algo grandioso sem custo de nada! A tribulação produz...não destrói somente nos edifica a uma fé sólida.


A opção de Davi apesar de ouvir de todos os lados o murmúrio de medo e opressão, foi de resolutamente combater! Não alimentara o medo. O incrível de tudo isso é o contágio dessa coragem aos outros "não desfaleça o coração de ninguém". A coragem só pode ser positiva, quando encorajamos a outros. O ponto fundamental de Davi nessa cena é o "exortar". Conquanto que exortação para muitos é ridicularizar e ainda por medo, mas para Davi é encorajar, consolar mesmo com tanta opressão.

O que vemos de fato é isso hoje...muitos com milhares de Golias para combater mas sem nenhum Davi para consolar e fortalecer. No original hebraico a palavra "desfalecer" tem a idéia de estar caído, partido ou dividido. Em outras palavras Davi diz: "não fique caído por isso, não deixe cair o teu coração". Davi realmente bem no começo de sua vida com Deus, mostrou de fato ser um pastor e amigo dos que lutam o mesmo combate. Cristo, o bom pastor suportou toda sorte de afronta e desprezo e triunfou, triunfou até mesmo potestades e principados malignos na Cruz a fim de nos conduzir ao Pai em Vitória. E Ele nos diz através do Seu Espírito, "Não se turbe ou desfaleça o teu coração, credes em Deus e credes também em mim..." Temos a promessa da sua presença, e a garantia do "parakletos(o que está ao lado)", O Santo Espírito que nos consola, que nos chama e está ao lado dos que combatem o bom combate da Fé.
Essa é a palavra que veio ao meu coração.Que o Eterno nos fortaleça e que levante pastores tais como Davi, para fortalecer o coração de muitos.

Obs: Não leia esse texto numa visão motivacional de auto ajuda, mas discirna como uma disposiçao contínua cultivado pelo amor a Deus e a Sua Palavra, de forma que produza a perserverança, experiência e esperança na sua existência de vida.
Com amor
Mário Celso


domingo, outubro 04, 2009

A surpreendente Revelação


O livro de Apocalipse se tornou para algumas pessoas e porque não dizer para alguns cristãos, uma indesejável leitura, de forma que as pessoas quando fazem menção desse livro, as fazem de forma muito temida.
Atribuem-no como algo escatologicamente ruim e horrível...Aconteceu um desastre natural é o apocalipse, algo anormal entre os homens, é o tal do apocalipse, o Tsunami varreu alguns países, afirmam: é o apocalipse.

Passei a minha infância toda ouvindo essas infantilidades dos homens...Na minha adolescência tinha um amigo que sentia pavor ao ler o Livro.
Quando conheci o Evangelho, uma fome pela Palavra se avultou em mim. Li com prazer e sem nenhuma fobia várias vezes o Apocalipse. Nada do que falavam tinham a ver com esse surpreendente livro.

Pois o que desse livro demanda é pura obra do Amor de Deus aos homens. Logo no primeiro verso desse livro remete esse amor. "Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as cousas que em breve devem acontecer, e que ele, enviando por intermédio do seu anjo, notificou ao seu servo João...". A primeira palavra que é o título do livro "revelação" no original apokalupsis siginificando "tirar o véu, descortinar" já é a base desse Amor De Deus. Portanto não há o que temer se está se tirando o véu, se está descortinando o manto que encobre. Falar do Apocalipse é falar duma revelação amorosa que Deus dá aos homens, tirando-lhes o véu do medo, da desesperança e de toda sorte de males futuros.
Para Deus o revelar aos homens a Sua vontade é seu total prazer, pois "certamente o Senhor Deus não fará coisa alguma sem primeiro revelar o seu segredo aos seus servos, os profetas" (Am 3.7), portanto os mistérios das pseudo-religiões-cienticistas são pura vaidade de mentes arrogantes. O desvendar, o trazer à luz de Deus é muito mais precioso!

A maior revelação de Deus ao mundo foi a morte e glorificação do Seu Filho por nós,no entanto a sabedoria oculta, o segredo vão dos homens que torna a vida de outros num eterno enigma, é produto da religião cega e paganizada que somente serve para escravizar as mentes.

Saiba o mesmo desejo de Cristo em mostrar a João a revelação de coisas escatológicas bem mesmo no início da era cristã, é o desejo que já propusera no seu coração aos seus discípulos. Dele saiu essa revelação..."Já não vos chamo servos porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque TUDO que ouvi de meu Pai vos tenho dado a CONHECER."

A revelação dos seus designios é parte dessa comunhão com Cristo. Portanto saiba, a maior revelação de Deus é o seu Amor, Salvação, Paz, Graça e Perdão... Isso a todo tempo Ele nos revela a sua constante Misericórdia...
Para encerrar quero dizer todo mistério já foi revelado, o maior segredo do Universo foi descoberto, o véu que cerrava a luz, já foi rasgado, porque aprouve Deus para nós "desvendando o mistério da sua vontade, segundo o beneplácito que propusera em Cristo, de fazer convergir nele todas as coisas, tanto as do céu como as da terra...a fim de sermos para louvor da sua glória, nós que de antemão esperamos em Cristo..."

Essa é a maior e mais Supreendente Revelação de todos os tempos!

Mário Celso

terça-feira, setembro 29, 2009

O Chamado De Davi: Feito com Graça



" ...já tem o Senhor buscado para si um homem segundo o seu coração, e já o tem destinado para ser príncipe sobre o seu povo, porquanto não guardaste o que o Senhor te ordenou".

"Enche o teu vaso de azeite, e vem; enviar-te-ei a Jessé o belemita, porque dentre os seus filhos me tenho provido de um rei".

I Sam 13.14b; 16.1b



Os livros de Samuel, revela-nos o trato de Deus com o seu povo Israel. O profundo cuidado divino em colocar em Israel, como nação escolhida por Seu Designio, para luz às nações, como detentora dos oráculos, e em tempo oportuno revelar o Rei-Messias.

Nas primeiras cenas do livro, já notamos a dedicação, o zelo,o compromisso de Samuel para realização dos propósitos de Deus para Seu povo.

Depois vemos a pecaminosidade dos pedidos de um povo rebelde, quando pedem para si um rei, segundo costumes das nações. Era o que regulamentava o coração obstinado de cada um deles.É melhor uma monarquia-insubmissa a uma teocracia orientada. Era essa a opinião resoluta da mente paganizada.
Aparece então a figura do camponês transformado em rei. Saul, que de forma humilde na sua "beginning" de vida, apesar de caráter enigmático, faltava-lhe a perseverança e um coração dobrado à vontade divina. Já ecoava-se em seus ouvidos a rejeição dessa escolha. No episódio mais marcante dessa rejeição foi ouvir um sinal audível de chuvas fortes e trovoadas. (I Sam. 12).
Logo, o caráter bipolar de Saul revela-se. O proceder de forma néscia, louca, compulsiva vem à tona. Oferecer sacríficios, era uma forma dissimulada de rebeldia. O importante não é a fôrma e sim a FORMA. A essência dessa FORMAlidade estava em voga.A loucura do ato emulado pela desobediência. De que adianta oferecer o melhor dos holocaustos se a minha consciência-poluta-contumaz se sobressai.
Daí vem a resposta de Deus, através de Samuel. Não subsistiria ante o crivo divino. Amargurava-se a rejeição. A Graça soberana de Deus estava há muito tempo operando num secreto "search" um homem segundo o seu coração. Davi, o amado na sua significação semântica-hebraica, mas que também confirmou esse amor a Deus por toda a sua vida.
Samuel então o unge como príncipe do seu povo.O próprio Deus então faz a provisão de um rei. Notemos a diferença das unções. Saul é ungido com vaso de azeite (provisão humana), Davi no entanto ungido com um chifre(logicamente de animal, provisão divina).Apesar de algumas versões traduzirem "vaso", porém no original hebraico "queren" significando "chifre de animal".
O que quero ressaltar aqui, é a Graça Soberana de Deus a escolher Davi como rei. Não houve antes nenhuma procuração pública de que há vagas para rei em Israel, mas sim um procuração divina em secreta graça para o menino ruivo, de boa aparência e sisudo em palavras.
O chamado de Davi para ser rei em Israel, é produto da puríssima Graça de Deus. Imprimindo na mente desse jovem guerreiro a Palavra no qual transbordava em salmos poéticos,ora imprecatórios,ora meditativo e adorador, de forma que a vida de Davi foi marcada de graça, virtude, amor, para com o Deus de Israel., ao ponto de ser segundo o coração de Deus.
A Graça de Deus hoje nos prova em Cristo, que a escolha dEle por nós mesmo sendo feita antes da fundação do mundo, para sermos filhos do Seu amor, para vivermos em conformidade com a Sua Palavra, em um processo de Santificação sem neurose, mas de uma consciência pura, de um viver em submissão a Deus em amor.
Assim foi a vida de Davi, assim poderá ser a nossa vida para com Deus. Um contínuo reflexo do Amor de Cristo, sendo nós peregrinos dessa extensa caminhada.
Mário Celso,
29 de Setembro de 2009

segunda-feira, setembro 28, 2009

ACESSO AO TRONO: UM PRIVILÉGIO SEM CULPA



“Tendo pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que Ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne, e tendo grande sacerdote sobre a casa de Deus, aproximemo-nos com sincero coração, em plena certeza de fé, rendo os corações purificados de má consciência, e lavado o corpo com água pura...” Hebreus 10.19-22.
Quando lemos a epístola aos Hebreus, percebemos a grande luta do autor a colocar na consciência de cada cristão, a insuficiência de cultos mosaicos relativos à expiação de Pecados. O capítulo 10 nos mostra a intensidade disso. Bem no começo ele já “rasga” a exacerbação dos cerimoniais, quando se diz apenas a sombra dos bens mais excelentes.
Toda aquela “carrada” de sacrifícios se tornaram obsoletos com a chegada da maior OFERTA de todos os tempos.
Os tais sacrifícios do velho pacto se tornavam como uma espécie de emulador de consciências culpadas diante de Deus. A cada fez que se matava touros e bodes a recordação de pecados estigmatizava a ação do ofertante. Ano após anos a culpa se avultava, de forma a torna-se deprimente. Mas porque a culpa não era tirada? “Porque é impossível que sangue de touros e bodes remova pecados”, e o “culto” somente alimentaria a mancha na consciência se todos esses artifícios operasse em cada ofertante.
Mas tudo aquilo era apenas sombras, não a imagem real das coisas dos bens vindouros. O sacrifício maior já foi realizado de uma vez por todas, sem necessidades de intermediários, sem aparatos e estereótipos da religião.
O Cordeiro ao entrar no mundo desfez a inimizade entre Deus e o homem, se tabernaculou como oferta e dizendo ao Pai: Eis aqui estou, para fazer a tua vontade, portanto Deus não se interessa mais por nenhuma produção humana de cultos, nenhuma oferta queimada,nenhum animal morto, nada de oblações. Portanto Cristo o Grande Sacerdote removeu o Primeiro( leis cerimoniais do AT) para estabelecer o Segundo (o Seu Sangue purificador).

Esse resultado dessa entrega do Cordeiro dinamizou a minha santificação pela oferta do seu corpo, e isso de uma vez por todas. Nada preciso (como processo de aperfeiçoamento regrado pela culpa da minha consciência) para me santificar, visto que é claro, está nítido no texto, a vontade remidora de Cristo me santificou.(vs 10,14).O seu Sacrifício me purificou! Aleluia.

Agora, o clímax dessa declaração divina, nos introduz ao mais perfeito dos acessos. A chegada ao Santo dos Santos. O lugar de mais impoluta presença. Tenha “intrepidez”. No grego parresian παρρησια significando- liberdade em falar, franqueza no falar, abertamente, sem segredo, sem ambiguidade, sem o uso de figuras e comparações. Outro significado dessa palavra seria: confiança aberta e destemida, coragem entusiástica, audácia e segurança.
Veja quão profundo esse texto nos evoca. Nos Santos dos Santos, lugar tão temido outrora, agora destemidamente podemos entrar. Através do Sangue do Cordeiro. Não preciso de nenhum “shofar”, nenhum artefato gospel, nenhuma mandinga vinda de Israel. Nada disso! O sangue-que-me-consagrou-novo-vivo-caminho, me leva à presença do Pai e podemos clamar Aba,Pai. Aproxima-te, com sincero coração. Lava-te da má Consciência e Guarda firme a Confissão da esperança. Só precisa disso.

Mário Celso, firme na esperança proposta, 27 de Setembro de 2009

quinta-feira, setembro 24, 2009

Estou em crise, Senhor e agora?


" Por que te conservas ao longe, Senhor? Por que te escondes em tempos de angústia?" Sl 10.1


Como podemos entender os desígnios divinos? como penetraremos no recôndito do seus planos?! Como Tu, Senhor, podes contemplar a crise que estou vivendo e silencia-te? Eis a angústia desse salmista.


O panorama circunstancial do qual vive o salmista, é rodeado de violência, pânicos, terrores de homens maus, que insidiosamente pertuba o fraco. O que ele assiste é a soberba tirania dos poderosos contra uma força-palha dos fracos.

O ímpio brinca de poder, gloria-se na sua força, desfaz de Deus, rouba os direitos dos pequenos,elocubra-se em cogitações malignas afirmando ser o deus-Eu, donde se tira toda sorte de peversidade.

Mas o que mais angustia o pobre salmista, é a "prosperidade" dos tais. O caminho do fortúnio se mostra a eles fortemente. Nada o abala. A sua boca se tornou um decreto de maldição. Com a sua língua vence todos os juízos. Mesmo sendo injusto, a "justiça" é alçada. Com isso vem emboscada, morte para o indefensável orfão.

O caminho do homem peverso é observado tristemente pelo salmista, do qual pertuba-se e questiona, "por que te conservas longe". Por tanta cenas, de violência, injustiça,pisamento, sufocamento, morte de fracos, só poderia surgir uma oração-lamento.

Contextualizando hoje, as vezes me sinto sufocado, por tanta agressividade do homem caído, por tanta violência seja física, psicológica, doutrinária, religiosa, de homens cujo a força está em seu braço, o seu deus é um bruto sistema de ganância, esganando todo tipo de pobreza.

A crise urbana gera em mim uma crise existencial. Onde temos portanto a resposta? A resposta está na soberana e silenciosa ação de Deus que se levanta sobre tudo isso. O SENHOR é Rei e reinará soberanamente sobre todas as nações!

Deus não precisa de um defensor, não precisa de um poderio bélico, não precisa de nada disso. Ele mesmo se levanta sobre todos. A todos irão julgar. Nada escapará ante a Sua presença.

Os que brincam de deuses irão se desvanecer perante o Seu Poder.

Daí percebo que a minha crise acabará aqui. O conservar longe do Senhor, é apenas um teste..."terei tribulações por dez dias"... O salmista finda dizendo que o Senhor ouve a oração-desejo do manso e o conforta. Não existe alívio melhor para minha crise existencial quando tenho a certeza e a confiança de um Deus que me ouve, me alivia, conforta e cumpre os desejos do meu coração. E acima de tudo julga a causa do meu próximo, o oprimido. O meu desejo é também satisfeito com o bem-estar do meu vizinho!


Mário Celso, clamando ao Senhor ,

Teresina 24 de Setembro de 2009

terça-feira, setembro 22, 2009

Que Tipo de Fruto você quer?


Hoje cedo lendo a Palavra me deparei com o pensamento de Salomão em Provérbios. "O homem se fartará do fruto da sua boca; dos renovos dos seus lábios se fartará". Ora, tenho lido isso uma porção de vezes mas hoje fui tocado profundo. O que tenho eu falado acerca de mim mesmo? Qual foi o fruto da minha boca nesses dias? O que de mim saiu como bem para minha alma?
Parece até um texto bem ortodoxo-puritano, mas o que quero colocar aqui é minha inteira responsabilidade daquilo que professo. O que render dos meus lábios é um processo daquilo que sinto, penso e logo comento e externalizo. Se eu gero uma profunda angustia, pavor, medo e fobias logo o meu fruto será elevado a potência de males!!!
Por isso o do renovo da minha vivência com Deus, da paz interior, da quietude esperançosa, do amor confiante na graça divina, isso vai gerar Renovo, Cristo em meu viver, transbordando em palavras e atitudes. A minha pergunta para você é: Que tipo de pessoa você gostaria de ser? Que tipo de fruto você quer se fartar?

Medite nessas coisas!!!
Mário Celso
debaixo do delicioso calor de Teresina

A propósito...

Vamos Refletir?? E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segun...