Tudo Em Demasia Dá Azia!

Já perceberam da incontinência de muita gente em face dos seus desejos? Incontrolavelmente as pessoas se abismam em seus apetitosos desejos...A minha mãe já dizia "você parece ter os olhos maior do que a barriga" isso tratando-se das minhas infanto-gulodices!

Mas a doença da demasia não se aplica tão somente a comidas e as suas guloseimas...A demasia reverberá em muitas áreas de nossas vidas...Tudo que é demais, minimizará a alma. A azia da demasia queimará muitos esôfagos do nosso viver.

Nisto a Palavra já adverte, " Achaste mel? come só o que te basta; para que porventura não te fartes dele, e o venhas a vomitar" (Pv 25.16). A temperança é qualidade de quem sobriamente detem as suas inclinações e não se sujeitando a elas.

O equilíbrio é essencial em todas as áreas de nossa vida. Até mesmo na pregação do Evangelho, devemos evitar o afloramento de idéias e subjeções contrárias à Palavra, uma vez movidos pelo meio influente. "Melhor é o que tarda em irar-se do que o poderoso, e o que controla o seu ânimo do que aquele que toma uma cidade "( Pv 16.32)

Portanto, evite todo o exagero...Até nas reuniões de igrejas vemos uma explosão de animosidade tomada pela exacerbação do espírito indomado do homem..." Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal é perfeito, e poderoso para também refrear todo o corpo". (Tiago 3.2)

A nossa língua é o "termômetro" comportamental de nossos atos quer sejam inconscientes ou conscientes...Controlando-se, refrear-se-á os implusos...

O domínio próprio é tão relevante que o apóstolo Paulo o coloca na lista da mensagem do Evangelho..." Passados alguns dias, vindo Félix com Drusila, sua mulher, que era judia, mandou chamar Paulo e passou a ouvi-lo a respeito da fé em Cristo Jesus. Dissertando ele acerca da justiça, do domínio próprio e do Juízo vindouro..." (At 24.25).

Teríamos mais coisa a dizer...Mas pra não causar conflito com o texto, vou parar aqui (risos).

Esse é o exercício que faremos em todos os momentos...

Com amor,

Mário Celso