"Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós." Paulo aos coríntios
Enquanto a grandeza humana prevalecer sobre tudo o que concerne a vida, os tesouros serão simples bijuterias fantasiosas de poder.
Para Paulo que recebeu pela misericórdia de Deus, a superabundância da excelência do ministério da nova aliança fundamentada pelo Espírito, administrar tal coisa, era inserir todo esse poder no fraco e débil corpo de morte.
Quando lemos a Segunda Carta de Paulo aos coríntios, uma boa parte dela, encontraremos um teor de natureza apologético apostólico, porém sem nenhuma arrogância de ser um 'apóstolo', mas levando sim consigo o poder de Deus manifestado na vida de um que colocou o seu corpo mortal para "perfumar" com o bom aroma de Cristo, a vida de todos os que creem no Evangelho de Libertação.
Após toda a dissertação do ministério outrora impresso em tábuas de carne, da letra, que se "revestiu de glória" porém de natureza desvanecente, Paulo o tem como intitulado "ministério da morte".
Toda aquela glória da velha aliança com todas as suas simbologias não poderá se comparar com a "atual sobreexcelente glória" do qual há liberdade, desvendamento, esperança e transformação pela contemplação ao que é relativo a plenitude e a plenificação da Glória de Cristo.
Tudo isso Paulo o tinha em seu ministério. Os coríntios também possuíam. Isso a Palavra nos ensina que os poderes vindouros, é concedido à Igreja Invisível e Universal. Tal ministério não será exclusividade de apenas um homem. O que mais me angustia hoje é que, quando assisto perplexo a paganização e a idolatria do povo em torno dos seus 'messias' de umbigo popular, palpável e cheio de 'prodígios', o poder da Glória de Cristo se desvanece pela Glória do Moisés. É o contrário do que Paulo ensina.
Analise então os atuais movimentos eclesiástico do Brasil, e você perceberá que ainda estão sobre a glória da velha aliança, da pedra, da morte e da condenação. Todos esses se delineavam na figura de um só homem, no caso Moisés. Na atual dispensação onde há Vida, Esperança, Glória permanente, justiça, liberdade e a imagem de Cristo sendo progredida de glória em glória, estão no viver daqueles que pela fé receberam a Cristo. Portanto a todos.
É por isso que Paulo fala "temos" no plural, este tesouro em vasos de barro. Por que não em vasos de porcelanas ou de um outro material mais nobre e resistente? Na antiguidade os tesouros eram guardados em vasos de barros afim de não serem perceptíveis aos ladrões. 'Vasos de barros' foi a metáfora mais correta que Paulo encontrou, para referir-se a fraqueza física de um ministério carregado de angústia, sofrimento e glória.
Agora faça o seu exercício de comparação entre a vida do apóstolo Paulo que foi marcado por dores, aflições, privações, angústias, açoites, prisões, tumultos e a vida dos supostos 'apóstolos' cuja insígnia é fama, popularidade, glamour, estrelismo, monetização de um viver deliberadamente luxuriante...!
O 'tesouro' dos tais estão socados em vasos de ouro-desonra. E qual tem sido o teu tesouro? Em que vaso ele está guardado?
Com Amor,
Mário Celso, No primeiro texto de 2010.
Olá Mario, parabéns pelo blog esta muito bom. Muito bom este artigo ja estou seguindo, aproveito para divulgar o meu http://wwwadoradoresemverdade.blogspot.com/.
ResponderExcluirDe uma passada por la e de sua opinião.
Um Abraço fik na Paz.
Graça e paz Mário.
ResponderExcluirParabéns pelo blog e pelo excelente texto. Estou publicando ele em meu blog.
Fique na Paz!
Pr. Silas